Imagine você com a missão de pousar em uma pista de 300m,
sem assistência nenhuma, sem asfalto, sem iluminação, e referencias visuais? Bom,
onde não tem árvores ou mato, é lá que é a pista.
Imagine só, operar nos limites operacionais de uma aeronave, onde a sua única opção é:
Na aterrisagem: ou você pousa e para, ou você pousa e para.
Na decolagem: ou você decola, ou você decola.
Sim, eles são muito corajosos, e para fazer isso, tem que ter sangue frio e gostar um pouco de adrenalina.
Geralmente não são muito conhecidos pela sociedade, porém são muito importante para o transporte de pessoas e carga para esses lugares. Como os garimpos são de difícil acesso, em meio uma mata fechada, o transporte aéreo é a maneira mais fácil de se locomover até o local.
Como tudo é feito no improviso, a pista de garimpo envolve muitos riscos para a decolagem ou um pouso de avião, e por isso requer bastante perícia na hora de efetuar alguma ação nelas.
Veja os vídeos abaixo:
Decolagem de pista de garimpo (200m)
Pouso de pista de garimpo (200m)
Pouso de pista de garimpo
O último e melhor, uma compilação de vários pousos e decolagens de garimpo.
Bom pessoal por hoje é só, espero que tenham gostado.
Boa até a próxima!
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Domingo Aéreo - Campo de Marte
Boa pessoal,
Trago uma notificação à todos vocês, dia 16 de outubro (2011),
acontecerá o Domingo Aéreo no Campo de Marte.
O encontro tem como intuito a exposição de aeronaves com um show
do EDA (Esquadrão de Demonstração Aérea) popularmente conhecido
como Esquadrilha da Fumaça.
O evento começará as 09:00h e terminará as 17:00h.
Entrada: franca.
Os blogs: Canal Piloto, Aerococos e Futuros Pilotos estão organizando um encontro
de blogueiros e visitantes de blog lá, para discutirmos assuntos referente a aviação e
conhecer o pessoal!
Para mais informações entre em contato comigo: igorponceips@gmail.com
A gente se vê lá!
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Programa no Ar - SDU to CGH / F100
Voo: Brasil Central 915 (TAM)
Comandante Saez
Fokker 100
Trecho: SDU - CGH
Comandante Saez
Fokker 100
Trecho: SDU - CGH
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Programa no Ar - CGH to PLU / B733
Boa amigos,
Hoje venho aqui divulgar um programa
que passava na televisão antigamente e agora não passa mais.
Mas achei no youtube algum dos episódios.
Ele se chama: Programa no Ar, narrado por Edgar Mello Filho.
No cockpit das aeronaves, é filmado um voo comercial e o comandante
vai explicando todos os procedimentos.
Voo: VSP386
Comandante Dantas
B737-300 (PP-SFN)
Trecho: CGH - PLU
Hoje venho aqui divulgar um programa
que passava na televisão antigamente e agora não passa mais.
Mas achei no youtube algum dos episódios.
Ele se chama: Programa no Ar, narrado por Edgar Mello Filho.
No cockpit das aeronaves, é filmado um voo comercial e o comandante
vai explicando todos os procedimentos.
Voo: VSP386
Comandante Dantas
B737-300 (PP-SFN)
Trecho: CGH - PLU
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Instrumentos de uma Aeronave
Boa leitores,
Vou começar este post mostrando uma imagem:
Esta foto mostra o painel de um Cessna 172 (monomotor à pistão),
e escolhi ela para mostrar os instrumentos de voo que existem
em uma aeronave.
Vale lembrar que essa aeronave não está equipada com
tecnologia de ponta como os Boeings e Airbus...
Então vamos começar:
1-Velocímetro (Instrumento de Voo): Responsável por medir a velocidade do avião, geralmente mostrada em Knots (Milhas Náuticas/Hora, sendo que 1NM=1,852km) ou Mph (Milhas/Hora, sendo que 1SM = 1,609km), o funcionamento deste equipamento depende do tubo de pitot que captura a pressão estática e total.
2-Horizonte Artificial (Instrumento de Navegação): Fornece indicações da atitude do nariz do avião (Se está pra cima ou pra baixo) e a inclinação das asas. Muito utilizado em voos sem condições visuais do terreno.
3-Altímetro (Instrumento de Voo): funciona a partir da pressão recebida, indica a altitude de um avião em relação ao nível do mar, geralmente aponta em "pés" (1 pé = 30,48cm).
4/10-Indicador de VOR (Instrumentos de Navegação): Responsável por apontar a direção de um determinado VOR com a frequência sintonizada no equipamento 5.
O radiofarol VOR emite dois sinais: um não direcional e outro rotativo (direcional) alinhados com o norte magnético da Terra. Um receptor a bordo da aeronave mede a diferença de fase entre os dois sinais e a converte em graus magnéticos chamados Radiais - estas indicam ao piloto sua localização. Os sinais VOR não sofrem interferência elétrica da atmosfera e seu alcance máximo de 370 quilômetros dependerá da altitude da aeronave, obstáculos naturais e curvatura da Terra.
Nota: no equipamento 4 há indicador de GlideSlope, que aponta a rampa de descida de um ILS de determinado aeródromo.
5-Conjunto de Rádio: Determinante para a comunicação da aeronave com controles e outros aviões em voo ou em solo. Também possui o equipamento transponder que envia dados da aeronave bem como, altitude, velocidade, para o controlador. Neste equipamento sintoniza-se frequência de VOR, NDB, ILS.
6-Instrumentos do Motor: Medem pressão no motor, temperatura do óleo, consumo de combustível...
7-Indicador de Curva: Indica razão e inclinação da curva.
8-Giro Direcional: Indica a variação da direção da aeronave, além da proa que está seguindo no momento.
9-Variômetro ou Climb (Instrumento de Voo): Também funciona a partir da pressão recebida, indica a velocidade de subida ou descida de uma aeronave.
11-Chave de Ignição: quando girada, um conjunto elétrico gera faísca no motor para iniciar o funcionamento da aeronave.
12-Disjuntores: Indicam anormalidades nos sistemas elétrico.
13-Indicador do Tacômetro: Responsável por mostrar a RPM do motor.
14-ADF (Automatic Direction Finder): Instrumento utilizado para executar navegação via NDB.
NDB é uma estação transmissora especializada, instalada numa posição geográfica fixa e precisamente conhecida, que emite sinais de radiofrequência com um formato pré-determinado que permite a estações de rádio móveis (terrestres, aéreas ou marítimas) fazer a sua identificação e determinar a sua posição relativa face ao ponto geográfico de emissão.
15-Manete de Potência: Controla a quantidade de combustível e ar injetados no motor.
16-Manete de Mistura: Sua função é dosar a quantidade de Combustível.
19-Relógio/Cronômetro.
Bom pessoal, vou finalizando por aqui a explicação.
Espero que vocês tenham aprendido algo.
Boa,
Até a próxima.
(Dúvida? Gostou? Sugestão? Comente!)
Vou começar este post mostrando uma imagem:
e escolhi ela para mostrar os instrumentos de voo que existem
em uma aeronave.
Vale lembrar que essa aeronave não está equipada com
tecnologia de ponta como os Boeings e Airbus...
Então vamos começar:
1-Velocímetro (Instrumento de Voo): Responsável por medir a velocidade do avião, geralmente mostrada em Knots (Milhas Náuticas/Hora, sendo que 1NM=1,852km) ou Mph (Milhas/Hora, sendo que 1SM = 1,609km), o funcionamento deste equipamento depende do tubo de pitot que captura a pressão estática e total.
2-Horizonte Artificial (Instrumento de Navegação): Fornece indicações da atitude do nariz do avião (Se está pra cima ou pra baixo) e a inclinação das asas. Muito utilizado em voos sem condições visuais do terreno.
3-Altímetro (Instrumento de Voo): funciona a partir da pressão recebida, indica a altitude de um avião em relação ao nível do mar, geralmente aponta em "pés" (1 pé = 30,48cm).
4/10-Indicador de VOR (Instrumentos de Navegação): Responsável por apontar a direção de um determinado VOR com a frequência sintonizada no equipamento 5.
O radiofarol VOR emite dois sinais: um não direcional e outro rotativo (direcional) alinhados com o norte magnético da Terra. Um receptor a bordo da aeronave mede a diferença de fase entre os dois sinais e a converte em graus magnéticos chamados Radiais - estas indicam ao piloto sua localização. Os sinais VOR não sofrem interferência elétrica da atmosfera e seu alcance máximo de 370 quilômetros dependerá da altitude da aeronave, obstáculos naturais e curvatura da Terra.
Nota: no equipamento 4 há indicador de GlideSlope, que aponta a rampa de descida de um ILS de determinado aeródromo.
5-Conjunto de Rádio: Determinante para a comunicação da aeronave com controles e outros aviões em voo ou em solo. Também possui o equipamento transponder que envia dados da aeronave bem como, altitude, velocidade, para o controlador. Neste equipamento sintoniza-se frequência de VOR, NDB, ILS.
6-Instrumentos do Motor: Medem pressão no motor, temperatura do óleo, consumo de combustível...
7-Indicador de Curva: Indica razão e inclinação da curva.
8-Giro Direcional: Indica a variação da direção da aeronave, além da proa que está seguindo no momento.
9-Variômetro ou Climb (Instrumento de Voo): Também funciona a partir da pressão recebida, indica a velocidade de subida ou descida de uma aeronave.
11-Chave de Ignição: quando girada, um conjunto elétrico gera faísca no motor para iniciar o funcionamento da aeronave.
12-Disjuntores: Indicam anormalidades nos sistemas elétrico.
13-Indicador do Tacômetro: Responsável por mostrar a RPM do motor.
14-ADF (Automatic Direction Finder): Instrumento utilizado para executar navegação via NDB.
NDB é uma estação transmissora especializada, instalada numa posição geográfica fixa e precisamente conhecida, que emite sinais de radiofrequência com um formato pré-determinado que permite a estações de rádio móveis (terrestres, aéreas ou marítimas) fazer a sua identificação e determinar a sua posição relativa face ao ponto geográfico de emissão.
15-Manete de Potência: Controla a quantidade de combustível e ar injetados no motor.
16-Manete de Mistura: Sua função é dosar a quantidade de Combustível.
19-Relógio/Cronômetro.
Bom pessoal, vou finalizando por aqui a explicação.
Espero que vocês tenham aprendido algo.
Boa,
Até a próxima.
(Dúvida? Gostou? Sugestão? Comente!)
sábado, 3 de setembro de 2011
Pousos e Decolagens
Olá leitores,
vamos falar de um assunto interessante hoje,
pois engloba as duas partes principais de um voo.
Antes de todo voo um avião necessita obrigatoriamente efetuar
uma decolagem, para isso, precisa-se saber de alguns fatores que venham
a interferir nesta ação.
A decolagem é a parte em que a aeronave levanta voo, é muito importante
que neste momento que a potência do motor esteja ao máximo afim de que
possa decolar no menor espaço possível, caso contrário você irá sentir
um "frio na barriga" ou acontecerá uma tragédia:
No vídeo acima foi só um "frio na barriga", mas poderia ter acontecido outra coisa...
Deve-se sempre decolar com vento de proa, ou seja, decolar contra o vento, para diminuir a distância
de decolagem e aumentar o ângulo de subida. É recomendado que o avião permaneça no solo até que seja atingida a velocidade de 130% da velocidade de estol.
Outros fatores que ajudam na decolagem são, o declive da pista que aumenta a aceleração e a densidade do ar pois aumenta a potência e a sustentação.
Após decolar, é obrigatório um futuro pouso.
Existem duas maneiras de se pousar:
- Pouso em três pontos: é utilizado pelos aviões com trem de pouso convencional onde o avião entra em estol próximo à pista, tocando o solo com o trem de pouso principal e a bequilha:
- Pouso de pista: é utilizado em todos aviões, consiste em tocar a pista com as rodas do trem principal, reduzir a velocidade e baixar a bequilha (ou a nariz) até tocar pista, geralmente é um pouso mais suave, mas envolve o risco de pilonagem como mostra o vídeo abaixo:
As condições ideias para pouso são semelhantes as de decolagem porém a pista deve ser aclive para ajudar a frenar o avião e os flapes reduzem a velocidade na aproximação e aumentam o ângulo de planeio, facilitando o pouso em pista curta.
Outro detalhe importante são os ventos de través e de cauda na hora do pouso que muitas vezes dificulta o trabalho do piloto, veja abaixo:
VALE A PENA ASSISTIR!
Bom pessoal, vou encerrando o assunto de hoje por aqui, caso tenham dúvidas
é só comentar abaixo que eu respondo.
Boa à todos e até a próxima!
(Dúvida? Gostou? Sugestão? Comente!)
vamos falar de um assunto interessante hoje,
pois engloba as duas partes principais de um voo.
Antes de todo voo um avião necessita obrigatoriamente efetuar
uma decolagem, para isso, precisa-se saber de alguns fatores que venham
a interferir nesta ação.
A decolagem é a parte em que a aeronave levanta voo, é muito importante
que neste momento que a potência do motor esteja ao máximo afim de que
possa decolar no menor espaço possível, caso contrário você irá sentir
um "frio na barriga" ou acontecerá uma tragédia:
No vídeo acima foi só um "frio na barriga", mas poderia ter acontecido outra coisa...
Deve-se sempre decolar com vento de proa, ou seja, decolar contra o vento, para diminuir a distância
de decolagem e aumentar o ângulo de subida. É recomendado que o avião permaneça no solo até que seja atingida a velocidade de 130% da velocidade de estol.
Outros fatores que ajudam na decolagem são, o declive da pista que aumenta a aceleração e a densidade do ar pois aumenta a potência e a sustentação.
Após decolar, é obrigatório um futuro pouso.
Existem duas maneiras de se pousar:
- Pouso em três pontos: é utilizado pelos aviões com trem de pouso convencional onde o avião entra em estol próximo à pista, tocando o solo com o trem de pouso principal e a bequilha:
- Pouso de pista: é utilizado em todos aviões, consiste em tocar a pista com as rodas do trem principal, reduzir a velocidade e baixar a bequilha (ou a nariz) até tocar pista, geralmente é um pouso mais suave, mas envolve o risco de pilonagem como mostra o vídeo abaixo:
As condições ideias para pouso são semelhantes as de decolagem porém a pista deve ser aclive para ajudar a frenar o avião e os flapes reduzem a velocidade na aproximação e aumentam o ângulo de planeio, facilitando o pouso em pista curta.
Outro detalhe importante são os ventos de través e de cauda na hora do pouso que muitas vezes dificulta o trabalho do piloto, veja abaixo:
VALE A PENA ASSISTIR!
Bom pessoal, vou encerrando o assunto de hoje por aqui, caso tenham dúvidas
é só comentar abaixo que eu respondo.
Boa à todos e até a próxima!
(Dúvida? Gostou? Sugestão? Comente!)
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